23 de jul. de 2009

Contextualizando...

Ela tem um ano e nove meses. Cabelos loiros, olhos azuis e é a filha que toda mãe sempre quis ter. Porque ela não é só linda. Ela tem graça e ela faz graça. Libriana, super do bem. Aprendeu a falar antes de andar e isso já diz muita coisa. Aos nove meses de idade já tinha eleito o desenho peferido, Backyardigans, e o personagem preferido, o "Pabú". Nasceu de parto normal, às 40 semanas de uma gestação regada à chocolate e embalada pela voz de Jim Morrison - sim, ela adora! Por obra do destino, que insiste em colocar as mães-de-primeira-viagem-que-já-são-desesperadas-por-natureza à prova, ela ficou uma semana no U.T.I. Semi-intensiva do hospital. Alarme falso! Antes que ela completasse seis meses de idade, eu já era a "mama" mais realizada do mundo.Quando completou um ano e o médico olhou pra mim e disse "mãe, agora podemos liberar chocolate e danoninho", ela já havia devorado barras e ovos de páscoa. Foi quando decidi voltar a trabalhar e ela foi pra escolinha. Sim, meu coração doía em deixá-la lá, mas voltava a bater de novo quando ia buscá-la e ela começava a cantar e contar, na língua dela, o quanto havia se divertido. Hoje, prestes a completar dois anos, decidi colocar em prática uma idéia já antiga, latente desde a descoberta da gravidez: um diário que conte tudo, absolutamente tudo o que acontece com a minha pequena Elis. Porque o tempo é cretino quando se trata de boas recordações e nos faz esquecer as pequenas sutilezas e momentos de alegria que eu não quero, nunca, deixar de dividir com ela. Assim nasce o "Coisa de criança".

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